terça-feira, 3 de abril de 2012

CORDEL TOSCO

Fui para o Nordeste duas vezes esse mês. Me encanta a cultura daquele povo. Entre muitas coisa, amo os CORDÉIS... Resolvi escrever um... e claro.. ficou uma bosta... Mas ta aí.



O FILHO DE ZINHO E PEQUENA

Andava pela rua
Noite já era,
A vida era toda sua
O amor o espera

Olhava alegremente
As moças ao redor
Foi quando de repente
Se aproximou da menor

Tipo minhonzinho
Era morena
Olá, me chamo Zinho
Oi, eu sou Pequena

Pequena na aparência
Gigante na cama
O tesão lhe deu ardência
Era a mulher que ama

Pequena foi boa mãe
Zinho foi bom pai
Porém o azar da sorte
A pobre Zinho lhe cai

Seu filho era maldito
Tinha o diabo no corpo
Nem Santo Expedito
Tirava aquilo do tosco

Porém a sorte sorriu
O Diabo gente fina era
Dinheiro lhes deu mais de mil
E a fome saiu da espera

O Diabo entrou pra família
Fazendo estragos pequenos
As vezes queimava a braguilha
Mijando  pequenos venenos

Vendo tv, as vezes soltava pum
De seu rabo saia fogo
Sofá, queimou mais um

Na escola o Diabo
Sentava no fundão
No recreio comia quiabo
E suco de mamão

Zinho e Pequena
Com seu filho chifrudo
Não tinham problema
O amavam mais que o mundo
O amor sempre vale a pena

Amar o próximo como a ti mesmo
Foi o que ele falou
Mesmo que o Diabo esteja mais perto
Ame a ela que te amou.

Um comentário:

  1. Não achei nada tosco
    Deixa de fazer drama
    Não precisa de alvoroço
    Diz aquela que te ama

    A história é bem legal
    E as palavras estão rimando
    Tô te dando mó moral
    E ainda sigo te amando

    Hihi!!!

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